Homem suspeito de matar esposa policial de Maringá é indiciado por feminicídio.

  • 12/09/2023
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Homem suspeito de matar esposa policial de Maringá é indiciado por feminicídio.

Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, de 37, suspeito de matar a própria esposa em Maringá, no norte do Paraná, foi indiciado por cinco qualificadoras. A vítima é a policial militar Daniela Carolina Marinelo, de 36 anos.

De acordo com o inquérito, ele deve responder por feminicídio, motivo torpe, meio cruel, por não ter dado a chance de defesa à vítima e por ter usado arma de uso restrito.

O caso aconteceu no dia 1º de setembro. O homem alegou que ela se matou, mas a polícia identificou divergência na cena e no depoimento dele. Ele é o principal suspeito do crime.

O advogado do suspeito, José Carlos Ragiotto, acredita na inocência de Kenny. "Eu continuo acreditando na inocência do Kenny. Nós não temos nenhum laudo juntado".

O inquérito diz haver indícios de que o homem matou a esposa.

"Indícios fortes de que o autuado atirou em Daniela quando ela estava deitada, provavelmente sonolenta ou dormindo, encostando o cano da arma da arma no lado direito da cabeça na altura e um pouco atrás da orelha, acreditando que poderia simular um suicídio", mostra o inquérito.

Em depoimento, o investigado disse que Daniela estava em pé quando houve o disparo. Contudo, a polícia informou que, diante dos vestígios de sangue encontrados, a versão não se sustenta.

"Se assim tivesse ocorrido, seria pouco presumível aquela concentração de sangue toda na parte superior da cama, e ainda sem quaisquer respingos nas paredes ou móveis que estivessem próximos ou mesmo correspondentes à altura da vítima", aponta o inquérito.

Pólvora nas mãos

Segundo o documento, as investigações apontaram que havia resquício de pólvora nas mãos do suspeito.

O delegado Diego Almeida, responsável pelo caso, disse que todos os elementos coletados para a análise apontaram Kenny como o atirador.

"Por conta de todo esse trabalho investigativo, nós entendemos que foi ele quem efetuou o disparo na cabeça da soldado Daniela no momento que ela estava deitada", disse.

Em onze dias de investigações, cerca de 20 testemunhas foram ouvidas. A polícia aguarda o resultado da necropsia feito na vítima.

Quem era a PM morta

Daniela fazia parte da corporação há pelo menos 10 anos e atualmente trabalhava no Batalhão de Trânsito. Segundo o delegado, ela não apresentava sintomas de transtorno depressivo.

Ainda segundo a polícia, o suspeito tem uma ficha criminal extensa, envolvendo crimes como roubo, furto, cárcere privado e estupro.

Fonte: g1 PR e RPC Maringá/Foto: Reprodução


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